2015

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sexta-feira, 29 de abril de 2016

EGITO

Curiosidades sobre o cotidiano das pessoas do Antigo Egito

- Piolhos eram um problema sério no Antigo Egito. Muitas pessoas, principalmente as da classe rica, resolviam o problema raspando o cabelo e usando perucas. Os meninos egípcios, até aos doze anos, tinham a cabeça raspada, com exceção apenas de um pequeno tufo deixado no centro da cabeça. A medida também visava combater a infestação de piolhos.
- No Antigo Egito, as crianças começavam a usar roupas somente a partir dos cinco anos. Devido ao clima quente e seco, as roupas dos adultos eram leves e finas. Os homens vestiam apenas saiotes e as mulheres vestidos simples ou túnicas.
 - As mulheres do Antigo Egito usufruíam de igualdade legal e econômica com os homens. Entretanto, havia restrições: embora recebessem educação, as mulheres não podiam, por exemplo, ser escribas, entre outras profissões que lhes eram vetadas. Uma mulher podia ser faraó, emborra fosse extremamente raro.
- Tanto as mulheres como os homens egípcios usavam maquiagem. A pintura dos olhos era verde ( com tinta feita de cobre ) ou preta ( com tinta feita de chumbo ). Os egípcios acreditavam que a maquiagem tinha poder de cura e originalmente, era usada como proteção contra o sol, não como adorno.
 - Soldados do Antigo Egito, às vezes eram usados como um tipo de polícia interna. Além disso, também coletavam impostos para o faraó.
- Embora o uso de antibióticos só tenha começado no século XX, as pessoas tem usado alimentos mofados para tratar infecções desde os primórdios da humanidade. No Antigo Egito, por exemplo, as infecções eram tratadas com pão mofado.
- Os antigos egípcios acreditavam que a terra era plana e redonda, ( semelhante a uma pizza ) e que o Nilo, fluía desde o centro do mundo.

Curiosidades sobre os faraós do Antigo Egito

- Um faraó nunca deixava seu cabelo ser visto. Ele sempre usava uma coroa ou um toucado chamadonemes. O nemes mais famoso talvez seja o que está representado na máscara mortuária de Tutancâmon, mostrada na figura acima.
- O faraó Pepi II, para impedir que as moscas pousassem nele, mantinha sempre por perto escravos nus, cujos corpos eram besuntados com mel.
- Oficialmente, o  faraó era o responsável pelos serviços sacerdotais em todos os templos do Antigo Egito, porém, outorgava esse privilégio aos sacerdotes.
- Em 1976, a múmia do Faraó Ramsés II precisou ser levada a Paris, onde foi tratada contra uma infestação de fungos. Nessa ocasião, foi providenciado um passaporte para a múmia em que constava sua ocupação: "Rei falecido".
Ramsés II, teve oito esposas oficiais e cerca de 100 concubinas. Ele morreu aos 90 anos de idade, no ano 1212 antes de Cristo.
- De acordo com a mitologia egípcia, o próprio corpo do faraó era divino, já que o seu sangue teria origem no seu antepassado mítico, o deus Hórus.
- O último dos faraós foi Cesarião (Ptolomeu XV), filho de César e Cleópatra VII, pertencente à Dinastia Lágida.

Curiosidades sobre múmias e monumentos do Antigo Egito

- Ao contrário das crenças populares, descobertas arqueológicas comprovam que os construtores da pirâmides eram trabalhadores assalariados, não escravos.
- A Pirâmide de Djoser, considerada a primeira pirâmide a ser erguida no Egito, construída em torno de 2600 anos antes de Cristo, era originalmente cercada por uma parede com cerca de 12 metros de altura, com 15 portas, porém somente uma podia ser aberta.
- Não se sabe ao certo o que, ou quem destruiu o nariz da Esfinge de Gizé, nem qual foi o paradeiro do mesmo. Embora Napoleão tenha levado a culpa de ter decepado a estátua, desenhos feitos em 1737, 60 anos antes do francês ter chegado ao Egito, já ilustravam a esfinge sem o nariz. O único acusado formalmente foi Muhammad Sa'im al-Dahr, um fanático sufi, que em 1378, foi linchado pelo vandalismo.
- Quando um corpo era mumificado, o cérebro era removido por uma das narinas. As vísceras eram retiradas por um corte do lado esquerdo do abdômen. Pulmões, intestinos, estômago e fígado iam para vasos especiais, cada um desses órgãos tinha um vaso específico. O resto, incluindo o cérebro, era jogado no Nilo. O único órgão que permanecia no corpo era o coração, pois os antigos egípcios o consideravam a sede da alma.
- Cerca de 2,3 milhões de blocos de blocos de pedra foram usados na construção da pirâmide de Quéops. Cada bloco pesava em média 2,5 toneladas, mas isso variava: o tamanho diminuía de acordo com a altura, e em lugares específicos, como a câmara do rei, havia pedras gigantes, cujo peso é estimado em até 80 toneladas. Depois de cortados nas pedreiras, os blocos eram lixados e catalogados: escrevia-se o nome do faraó e o do grupo de trabalhadores responsáveis.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Pirâmides do Egito

As pirâmides são edificações grandiosas arquitetadas em pedra, sua sustenção é retangular e possui quatro lados triangulares que afluem em direção ao seu ponto mais alto.
Existe a crença de que as pirâmides do Egito Antigo seriam monumentos funerários, apesar de alguns profissionais especializados defenderem a idéia de que se tratava de sepulcros suntuosos também utilizados como lugar de adoração a Deus.
As pirâmides foram estruturadas há aproximadamente 2700 anos, do princípio do antigo reinado até o próximo do período ptolomaico - referente à família macedônica que reinou no Egito, da morte de Alexandre o Grande, em 323 a.C., até o país virar província romana.
Tinha por obrigação acolher e resguardar o corpo do faraó mumificado e seus objetos de uso pessoal – jóias, utensílios de uso pessoal e outros bens materiais – da pilhagem dos túmulos.
As construções eram muito resistentes, vigiadas e o acesso era bastante dificultoso, tanto que os egípcios, para preservarem os segredos internos destas, davam cabo da vida dos engenheiros que as haviam edificado. Todos os meios possíveis eram usados para se evitar o acesso ao corpo mumificado do faraó e aos seus pertences.
Há conhecimento da existência de cem pirâmides no Egito, sendo a mais célebre a de Queóps – nome dado em homenagem ao mais rico dos faraós do Egito antigo -, a única das sete maravilhas antigas que resiste ao tempo.
Pirâmide de Queóps foi construída por volta de 2.550. A experiência foi passada de geração para geração - Quéfren, filho de Queóps, e Miquerinos, seu neto, concluíram as três pirâmides de Gizé.
Para se colocar em pé as três pirâmides, calcula-se que cerca de 30 mil egípcios trabalharam durante 20 anos, e a cada três meses havia uma troca de homens. Uma grande parte trabalhava no corte e transporte de blocos de pedras. Porém, não havia somente trabalhadores braçais, mas também arquitetos, médicos, padeiros e cervejeiros, pois se acredita que os homens que ali trabalhavam eram pagos com cerveja e alimentos, apesar das várias polêmicas existentes.
http://www.infoescola.com/historia/piramides-do-egito/

Curiosidades do Egito antigo

- Os velhos eram muito respeitados no Egito Antigo, pois eles valorizavam muito o conhecimento acumulado com o passar dos anos.

- No Egito Antigo, as crianças começavam a usar roupas a partir dos cinco anos de idade. Os meninos usavam uma tanga e um cinto, enquanto as meninas usavam um vestido.

- No dia do casamento, os noivos costumavam levar alimentos nos templos como oferenda aos deuses. Faziam isso para pedir benção ao casamento.

- Somente os templos e túmulos eram feitos de pedra. As outras construções eram feitas de tijolos de barro misturados com palha picada.

- As camadas mais populares da sociedade egípcia tinham como base da alimentação o pão, o peixe e uma espécie de cerveja. Já os mais ricos comiam carne de ganso, carne de vaca, vegetais, peixes, frutas e bolos. O vinho era uma bebida cara e também era consumida apenas por aqueles que tinham melhores condições sociais.

- Grande parte das roupas no Egito Antigo era feita de linho.

- As mulheres egípcias mais ricas faziam maquiagem usando pó de minerais colorido misturados com óleos vegetais. Usavam também, para ficarem mais bonitas, joias feitas de ouro e pedras preciosas.

- As meninos das famílias mais ricas iam para a escola, onde tinham aula com sacerdotes e sábios. As meninas só podiam ir para a escola a partir dos doze anos de idade. As crianças usavam pranchas de gesso e lascas de pedra para escreverem. A escola era muito rigorosa e os castigos físicos eram usados em caso de erros.

- Os filhos de famílias mais pobres (exceto de escravos) aprendiam a profissão do pai em casa ou no local de trabalho. Estas famílias não tinham condições de manterem os filhos numa escola.

- Os sarcófagos dos faráos eram feitos de ouro com adornos de pedras preciosas. Quanto mais poderoso e rico o faraó, mais luxuoso era seu sarcófago.

- O faraó começava o dia fazendo oração para os deuses, pedia proteção e força para resolver as questões da administração do Egito.

- No Egito Antigo havia o divórcio. As mulheres podiam ficar com os filhos e também com parte dos bens do casal. Elas podiam também se casarem novamente.

- As doenças pulmonares eram muito comuns do Egito Antigo. As pessoas costumam inalar muito pó de areia durante as tempestades de areia, o que comprometia, com o tempo, o funcionamento dos pulmões.

- O faráo Aquenáton (Amenófis IV), que governou o Egito Antigo entre 1353-1336 a. C., tentou instituir o monoteísmo. Este faráo tinha por objetivo tirar o poder dos sacerdotes, insitituindo o culto a um deus único: Aton. Como ele seria o único representante deste deus na Terra, concentraria também todo poder. Porém, a tentativa não foi para frente, sendo abandonada pelos governantes seguintes.

- Os egípcios eram muito supersticiosos e acreditavam que os sonhos sempre significavam algo. Se alguém sonhasse com a queda dos próprios dentes, isso significava que alguém da família poderia morrer.  

http://m.suapesquisa.com/egito/curiosidades.htm

História da neith

Neith (Nit, Net, Neit, ou ainda Tenehut) era uma antiga deusa egípcia da guerra e da tecelagem. Era a deusa padroeira da Coroa Vermelha do Baixo Egito e da cidade de Saís, capital do Antigo Egito durante a XXIV dinastia. De acordo com a cosmologia de Esna, Neith foi a criadora do mundo e mãe do sol, o deus Ra. Isto a torna mãe de todos os deuses e a conecta com Nun(membro da Ogdóade de Hermópolis que personificava as águas primevas do caos, a partir da qual Ra emergiu no início dos tempos). No entanto, ela também era creditada como a criadora de Apep, a grande serpente e inimigo jurado de Ra, que nasceu após a saliva de Neith cair sobre as águas de Nun. 
Neith era uma divindade poderosa e popular, a quem os outros deuses aparentemente consultavam quando não conseguiam resolver uma disputa. Por exemplo, de acordo com o mito foi Neith quem decidiu que Hórus seria o rei do Alto e do Baixo Egito em vez de Seth. Em compensação, ela entrega a Seth o domínio sobre os desertos e abençoou seu casamento com duas deusas estrangeiras (Anat Astarte). 
Características
Neith era normalmente descrita como uma mulher vestindo a coroa vermelha do Baixo Egito, e empunhando um arco e duas flechas. Era ocasionalmente descrita como uma vaca, em conexão com o seu papel como mãe de Ra (ligando-a com Hathor,Hesat Bat). Seu nome conecta-a com a coroa do Baixo Egito, que era conhecido como "nt". No entanto, seu nome também está ligado à palavra para tecer ('ntt') e uma das palavras utilizadas para a água ("nt"). Quando ela é referida como a criadora do mundo, seu nome é escrito usando o hieróglifo de um falo ejaculando, o que indica que ela foi considerada uma divindade andrógina.

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mitos.blogspot.com/2014/09/neith.html?m%3D1&ei=-YSmQkDi&lc=pt-BR&s=1&m=769&host=www.google.com.br&ts=1461887965&sig=APY536wPEZaO1s7weOb4Of2U8-NMVk9a8g
Crescente fértil é o nome dado a uma região do Oriente Médio, historicamente habitada por diversos povos e civilizações desde os mais primitivos estágios de evolução do homem moderno. Seu nome deriva precisamente do fato dessa região, em forma de lua crescente, ser extremamente propícia à agricultura, literalmente "rasgando" áreas desérticas completamente inóspitas, impróprias para povoamento constante e estável.
Tal condição vantajosa à ocupação humana advém do fato dessa região acompanhar o curso dos riosTigre e Eufrates, (que nascem entre as montanhas Taurus, localizadas na atual Turquia) permitindo assim o pleno acesso a água potável, que também serve para a irrigação das lavouras locais, bem como para criação de gado.
O Crescente abrange as áreas da Mesopotâmia e do Levante (os territórios ou partes dos territórios de Palestina, Israel, JordâniaLíbanoSíria e Chipre), delimitado ao sul pelo deserto da Síria e ao norte o Planalto da Anatólia.
A região é frequentemente denominada o "berço da civilização", por ser ali o local de nascimento e desenvolvimento de vários povos, que atestadamente, antes de quaisquer outros em outras regiões do planeta, iniciaram o processo de desenvolvimento civilizatório como até hoje o reconhecemos, como por exemplo, através do estabelecimento em um determinado local em detrimento do nomadismo, o desenvolvimento de cidades, da agricultura, da roda, da escrita, de diversas ferramentas, além do desenvolvimento do comércio, isso tudo já existente por volta de 8000 anos atrás naquela mesma área.
Apesar da primazia da região, e de sua antiguidade com relação à ocupação humana, o termo "Crescente Fértil" é de criação bastante recente, tendo sido utilizado pela primeira vez pelo arqueólogo James Henry Breasted, na sua obra "Ancient Records of Egypt", de 1906. Tendo sido considerada bastante feliz tal expressão, esta passou então a ser de comum uso dentre os mais diversos estudiosos.
Além de área estratégica de passagem entre a África e a Eurásia, o Crescente Fértil também abriga uma rica biodiversidade. As mudanças durante as eras glaciais contribuíram para o constante surgimento e extinção de várias espécies animais e vegetais locais.
Obviamente, torna-se indispensável mencionar o rico legado arqueológico contido no Crescente Fértil, pela sua imediata ocupação, datada mesmo antes do surgimento do homem moderno, habitante de cidades, cultivador e criador de gado. Vestígios de culturas pré-modernas (homens pré-históricos, caçadores/coletores) bem como das primeiras culturas modernas estão por toda parte do denominado Crescente Fértil.
Os estados que atualmente possuem terras localizadas no Crescente Fértil são: Iraque, Jordânia, Líbano, Síria, Egito, Israel e Palestina, além da parte sul da Turquia e da área mais ocidental do território do Irã.

http://www.infoescola.com/geografia/crescente-fertil/
Hieróglifo pode ser definido como uma escrita sagrada, e era dominada apenas por pessoas que tinham o poder sobre a população, como: sacerdotes, membros da realeza e escribas. Somente esses tinham o conhecimento de ler e escrever essa escrita sagrada.
Hieróglifo é provavelmente a escrita organizada mais antiga do mundo, e era basicamente usada para marcações em túmulos e templos. Como todo o mundo, a escrita hieroglífica também evoluiu para formas mais simplificadas, as formas de evolução da escrita hieroglífica são:
Hierático: as mesmas bases dos hieróglifos, só que se podiam escrever (pintar) em papiros ou até mesmo em placas de barros.
Demótico: nessa evolução os hieróglifos começaram a ficar mais bonitos aparentemente, isso foi possível com a adaptação de sinais gregos aos hieróglifos.
O maior uso dessa forma de escrita aconteceu com o povo egípcio, que usou a escrita hieroglífica durante um período de 3500 anos para escrever sua língua. Durante todo esse tempo em que foi utilizado, os hieróglifos continham cerca 6900 sinais (que seriam o alfabeto hoje em dia), e essa quantidade de sinais foi o que fez este tipo de escrita desaparecer, pois se torna quase impossível decifrar tantos códigos. Um dos textos escritos em hieróglifos foi a Pedra de Roseta.
Pedra da Roseta: foi um texto escrito em um bloco de granito, esse texto só foi aparecer no ano de 1799, foi uma descoberta da tripulação de Napoleão Bonaparte. Se hoje podemos entender um pouco melhor os hieróglifos foi graças a esse texto, que foi decifrado em 1822 por um estudioso da língua grega. Hoje em dia essa pedra se encontra em Londres em um museu, e isso só pode ocorrer graças o Tratado da Capitulação.
O desaparecimento dos hieróglifos acorreu, pois ocorreu uma mistura muito intensa na civilização egípcia que mudou completamente a língua e a escrita local. O cristianismo meio que indiretamente também foi o responsável para que a escrita hieroglífica se perdesse com o tempo, pois ao negou a religião politeísta, tudo que para a igreja católica tinha alguma relação com os deuses antigos era considerado infiel, com isso não poderia mais adorar.
Os últimos homens que se tem noticias que utilizaram este tipo de escrita foram alguns sacerdotes egípcios da era cristã.
Com o passar do tempo o estudo da linguagem dos Egípcios evoluiu muito, com isso foi possível um melhor entendimento da gramática hieroglífica e do seu sistema verbal.
Na atualidade a linguagem e escrita hieroglífica podem ser consideradas como uma escrita morta, mas em algumas situações pode ainda ser encontradas em alguns artesanatos.

http://www.infoescola.com/civilizacao-egipcia/hieroglifo/

Mumificação


De acordo com a religião egípcia, a alma da pessoa necessitava de um corpo para a vida após a morte. Portanto, devia-se preservar este corpo para que ele recebesse de forma adequada a alma. Preocupados com esta questão, os egípcios desenvolveram um complexo sistema de mumificação.

O processo de mumificação


O processo era realizado por especialistas em mumificação e seguia as seguintes etapas:


1º - O cadáver era aberto na região do abdômen e retirava-se as víceras (fígado, coração, rins, intestinos, estômago, etc. O coração e outros órgãos eram colocados em recipientes a parte. O cérebro também era extraído. Para tanto, aplicava-se uma espécie de ácido pelas narinas, esperando o cérebro derreter. Após o derretimento, retirava-se pelos mesmos orifícios os pedaços de cérebro com uma espátula de metal.


2º - O corpo era colocado em um recipiente com natrão (espécie de sal) para desidratar e também matar bactérias.


3º - Após desidratado, enchia-se o corpo com serragem. Aplicava-se também alguns “perfumes” e outras substâncias para conservar o corpo. Textos sagrados eram colocados dentro do corpo.


4º - O corpo era envolvido em faixas de linho branco, sendo que amuletos eram colocados entre estas faixas. 

Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje. Elas servem como importantes fontes de estudos para egiptólogos. Com o avanço dos testes químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de faraós, doenças contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam. 


Graças ao processo de mumificação, os egípcios avançaram muito em algumas áreas científicas. Ao abrir os corpos, aprenderam muito sobre a anatomia humana. Em busca de substâncias para conservar os corpos, descobriram a ação de vários elementos químicos.


Curiosidades: 


- Para transformar um corpo em múmia era muito caro naquela época. Portanto, apenas os faraós e sacerdotes eram mumificados.

- Alguns animais como, por exemplo, cães e gatos também foram mumificados no Egito Antigo.

http://m.suapesquisa.com/egito/mumias_do_egito.htm

Maria Eduarda n24

Osíris

Osíris era um deus egípcio.
Reza a lenda, que os primeiros egípcios olharam para o céu e temeram o universo, acreditando que era regido por dois deuses, o Sol e a Lua. Esses deuses receberam os nomes respectivamente deOsíris e Ísis. O primeiro é uma palavra derivada do grego que significa muitos olhos, pois representa os raios de Sol que tocam todos os lugares. Porém o significado exato do nome é desconhecido.
Osíris era o deus superior dos egípcios que, durante o Império Antigo, assumiu a vertente de deus funerário e, a princípio, era acessível somente aos reis. Com a democratização espiritual do Egito Antigo, Osíris passou a ser acessível a todos após a morte, desde que cumprissem as ritualísticas básicas em sua homenagem.
Sabe-se que Osíris é oriundo da região de Busíris, no Baixo Egito, de onde partiu para ser o mais importante deus de todo o Império Antigo. Consequentemente, era uma dos mais populares, cultuado desde épocas remotas até o fim da independência política do Egito. Em sua homenagem foram construídos diversos templos, sempre respeitando a deusa que era considerada sua esposa, Ísis. A tríade que completava a principal família de deuses míticos do Egito completava-se com o filho Hórus. Osíris e Ísis eram reconhecidos por julgar a alma dos egípcios quando morriam e decidir sobre seu destino. Mas, no início de seu culto, era conhecido apenas por ser a reencarnação de forças da terra e das plantas. O crescimento da representação de Osíris na cultura religiosa do Antigo Egito foi monumental a ponto de substituir o culto solar.
A representação mais antiga de Osíris data de 2300 a.C.. Sua imagem variou bastante durante a história, sendo representado como homem mumificado, em pé, deitado, com a pele negra ou verde e, ocasionalmente, como um animal. Normalmente aparece com a cabeça coberta por uma mitra branca, representando um ser bondoso que assegura vida e felicidade eterna para todos os seus protegidos. Apesar de Osíris ser o nome mais popular e difundido, também foi identificado com uma série de outros nomes.
No contexto da mitologia grega, Osíris é protagonista de uma difundida lenda de prosperidade da terra e da vegetação egípcia. Osíris teria sido responsável por governar a terra e, através das águas do Nilo, ressuscitar a vida existente em torno do rio sempre que a seca matava tudo. Ele teria ensinado aos humanos as técnicas necessárias para a civilização, para a agricultura e para adomesticação de animais.

http://www.infoescola.com/mitologia/osiris/

rio Nilo

O rio Nilo corresponde a um importante rio africano que deságua no mar Mediterrâneo, sua bacia hidrográfica abriga vários países do continente africano como Uganda, Tanzânia, Ruanda, Quênia, República Democrática do Congo, Burundi, Sudão, Etiópia e Egito.
O rio Nilo é formado a partir da confluência de basicamente três rios: Nilo Branco, Nilo Azul e rio Atbara.

A palavra Nilo é oriunda do latim Nilus que deriva do grego Neilos, os egípcios chamavam o rio Nilo de Aur ou Ar, que significa “negro”. No decorrer da história, o rio Nilo sempre desempenhou um papel fundamental para diversas nações, especialmente para a civilização egípcia.

Diante da gigantesca importância desse recurso hídrico para o território do Egito, o historiador grego Heródoto, no século V A.c, declarava “O Egito é a dádiva do Nilo”.

O Nilo é tão importante para o Egito que grande parte da população, cerca de 90%, encontra-se estabelecida em suas margens.
A capital do Egito, Cairo, está situada às margens do Nilo, essa cidade abriga aproximadamente 9,5 milhões de pessoas.

A origem da civilização egípcia teve início há aproximadamente 5 mil anos, para o desenvolvimento da agricultura, em uma área de deserto, o Egito sempre foi dependente do ciclo do rio, com cheias e vazantes.
Nos períodos de cheias as águas do rio levavam consigo uma grande quantidade de sedimentos que eram distribuídos ao longo de suas margens, assim, quando chegava a época das vazantes, as águas abaixavam e deixavam no solo uma enorme quantidade de nutrientes importantes para sua fertilidade, como o húmus. A partir desse processo natural essa sociedade pôde desenvolver o cultivo de cereais que compunham a alimentação.

Apesar da fundamental importância do ciclo do rio para a fertilização dos solos situados nas margens, em 1971 foi construída a represa de Assua. A partir desse empreendimento o rio alterou o seu regime, o que resultou na perda dos períodos de cheias e vazantes, impedindo o processo natural de fertilização do solo, levando os produtores a fazer uso cada vez maior de insumos agrícolas no cultivo.
Em virtude da grandeza dessa obra arquitetônica, que possui 3.600 metros de comprimento e 115 m de altura, uma enorme quantidade de água foi represada, formando o lago Nasser e inundando grandes riquezas arqueológicas. Algumas dessas riquezas foram salvas por meio de difíceis processos, esculturas e templos foram cortados em centenas de pedaços e retirados do lugar para serem reconstituídos em outro local.

http://brasilescola.uol.com.br/geografia/rio-nilo.htm

Primavera Árabe

Primavera Árabe não se trata de um evento, de algo breve ou de uma estação do ano, trata-se de um período de transformações históricas nos rumos da política mundial. Entende-se por Primavera Árabe a onda de protestos e revoluções ocorridas no Oriente Médio e norte do continente africano em que a população foi às ruas para derrubar ditadores ou reivindicar melhores condições sociais de vida.
Tudo começou em dezembro de 2010 na Tunísia, com a derrubada do ditadorZine El Abidini Ben Ali. Em seguida, a onda de protestos se arrastou para outros países. No total, entre países que passaram e que ainda estão passando por suas revoluções, somam-se à Tunísia: Líbia, Egito, Argélia, Iêmen, Marrocos, Bahrein, Síria, Jordânia e Omã. Veja abaixo as principais informações a respeito de cada uma dessas revoluções.
Tunísia: Os protestos na Tunísia, os primeiros da Primavera Árabe, foram também denominados por Revolução de Jasmin. Essa revolta ocorreu em virtude do descontentamento da população com o regime ditatorial, iniciou-se no final de 2010 e encerrou-se em 14 de Janeiro de 2011 com a queda de Ben Ali, após 24 anos no poder.
O estopim que marcou o início dessa revolução foi o episódio envolvendo o jovem Mohamed Bouazizi, que vivia com sua família através da venda de frutas e que teve os seus produtos confiscados pela polícia por se recusar a pagar propina. Extremamente revoltado com essa situação, Bouazizi ateou fogo em seu próprio corpo, marcando um evento que abalou a população de todo o país e que fomentou a concretização da revolta popular.
Manifestantes tunisianos manifestam pelo fim da ditadura em seu país ¹
Manifestantes tunisianos manifestam pelo fim da ditadura em seu país ¹
Líbia: a revolta na Líbia é conhecida como Guerra Civil Líbia ou Revolução Líbia e ocorreu sob a influência das revoltas na Tunísia, tendo como objetivo acabar com a ditadura de Muammar Kadhafi. Em razão da repressão do regime ditatorial, essa foi uma das revoluções mais sangrentas da Primavera Árabe. Outro marco desse episódio foi a intervenção das forças militares da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), comandadas, principalmente, pela frente da União Europeia.
O ditador líbio foi morto após intensos combates com os rebeldes no dia 20 de Outubro de 2011.
Egito: A Revolução do Egito foi também denominada por Dias de Fúria,Revolução de Lótus e Revolução do Nilo. Ela foi marcada pela luta da população contra a longa ditadura de Hosni Mubarak. Os protestos se iniciaram em 25 de Janeiro de 2011 e se encerraram em 11 de Fevereiro do mesmo ano. Após a onda de protestos, Mubarak anunciou que não iria se candidatar novamente a novas eleições e dissolveu todas as frentes de estruturação do poder. Em Junho de 2011, após a realização das eleições, Mohammed Morsi foi eleito presidente egípcio, porém, também foi deposto no ano de 2013.
Protestos pediram o fim do governo de Hosni Mubarak no Egito ²
Protestos pediram o fim do governo de Hosni Mubarak no Egito ²
Argélia: A onda de protestos na Argélia ainda está em curso e objetiva derrubar o atual presidente Abdelaziz Bouteflika, há 12 anos no poder. Em virtude do aumento das manifestações de insatisfação diante de seu mandato, Bouteflika organizou a realização de novas eleições no país, mas acabou vencendo em uma eleição marcada pelo elevado número de abstenções. Ainda existem protestos e, inclusive, atentados terroristas que demonstram a insatisfação dos argelinos frente ao governo.
Síria: Os protestos na Síria também estão em curso e já são classificados como Guerra Civil pela comunidade internacional. A luta é pela deposição do ditadorBashar al-Assad, cuja família encontra-se no poder há 46 anos. Há a estimativa de quase 20 mil mortos desde que o governo ditatorial decidiu reprimir os rebeldes com violência.
Há certa pressão por parte da ONU e da comunidade internacional em promover a deposição da ditadura e dar um fim à guerra civil, entretanto, as tentativas de intervenção no conflito vêm sendo frustradas pela Rússia, que tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU e muitos interesses na manutenção do poder de Assad. Existem indícios de que o governo sírio esteja utilizando armas químicas e biológicas para combater a revolução no país.
Manifestação de cidadãos sírios em Washington, Estados Unidos. ³
Manifestação de cidadãos sírios em Washington, Estados Unidos. ³
Bahrein: Os protestos no Bahrein objetivam a derrubada do rei Hamad bin Isa al-Khalifa, no poder há oito anos. Os protestos também se iniciaram em 2011 sob a influência direta dos efeitos da Revolução de Jasmim. O governo responde com violência aos rebeldes, que já tentaram atacar, inclusive, o Grande Prêmio de Fórmula 1. Registros indicam centenas de mortos durante combates com a polícia.
Marrocos: A Primavera Árabe também ocorreu no Marrocos. Porém, com o diferencial de que nesse país não há a exigência, ao menos por enquanto, do fim do poder do Rei Mohammed VI, mas sim da diminuição de seus poderes e atribuições. O rei marroquino, mediante os protestos, chegou a atender partes das exigências, diminuindo parte de seu poderio e, inclusive, nomeando eleições para Primeiro-Ministro. Entretanto, os seus poderes continuam amplos e a insatisfação no país ainda é grande.
Iêmen: Os protestos e conflitos no Iêmen estiveram em torno da busca pelo fim da ditadura de Ali Abdullah Saleh, que durou 33 anos. O fim da ditatura foi anunciado em Novembro de 2011, em processo marcado para ocorrer de forma transitória e pacífica, através de eleições diretas. Apesar do anúncio de uma transição pacífica, houve conflitos e repressão por parte do governo. Foram registrados também alguns acordos realizados pelos rebeldes com a organização terrorista Al-Qaeda durante alguns momentos da revolução iemenita.
Jordânia: A Jordânia foi um dos últimos países, até o momento, a sofrer as influências da Primavera Árabe. Revoltas e protestos vêm ocorrendo desde a segunda metade de 2012, com o objetivo de derrubar o governo do Rei Abdullah II, que, com receio da intensificação da Primavera Árabe em seu país, anunciou no início de 2013 a realização de novas eleições. Entretanto, o partido mais popular do país, a Irmandade Muçulmana, decidiu pelo boicote desse processo eleitoral diante das frequentes denúncias e casos comprovados de fraudes e compras de votos.
Omã: Assim como no Marrocos, em Omã não há a exigência do fim do regime monárquico do sultão Qaboos bin Said que impera sobre o país, mas sim a luta por melhores condições de vida, reforma política e aumento de salários. Em virtude do temor do alastramento da Primavera Árabe, o sultão definiu a realização das primeiras eleições municipais em 2012.
O sultão vem controlando a situação de revolta da população do país através de benesses e favores à população. Apesar disso, vários protestos e greves gerais já foram registradas desde 2011.

http://brasilescola.uol.com.br/geografia/primavera-Arabe.htm

Reino de Cuxe

Reino de Cuxe /kʊʃ,_kʌʃ), foi um antigo reino africano situado ao sul de Assuão, entre a primeira e a sexta catarata do rio Nilo, onde hoje se localiza o Sudão. Estabelecido após o colapso da Era do Bronze e da desintegração do Novo Império egípcio, tinha como centro a cidade de Napata em sua primeira fase. Após a invasão do Egito pelo rei Cachta, no século VIII a.C., os reis cuxitas reinaram também como faraós da 25ª dinastia egípcia por um século, até que foram expulsos por Psamético I, em 656 a.C. Durante a Antiguidade Clássica, a capital do Reino de Cuche foi Meroé. Para os geógrafos gregos antigos, o império meroítico era conhecido como Etiópia. O Reino de Cuxe persistiu até oséculo IV d.C., quando perdeu força e se desintegrou devido a rebeliões internas.
O nome dado a esta civilização é proveniente do Velho Testamento, que registra um personagem bíblico, Cuche, um dos filhos de Cão que se estabeleceu no nordeste da África. Na Idade Antiga e na Bíblia, uma grande região que abrangia o norte do Sudão, o sul do Egito e partes da Etiópia, Eritreia e Somália era conhecida como Cuche. Outros estudiosos afirmam que a Cuche bíblica localizava-se no sul da Arábia.
Em português, o nome do personagem bíblico varia conforme a versão do Velho Testamento. O dicionário Houaiss e a tradução de João Ferreira de Almeida atualizada empregam a forma Cuche. Já a Bíblia Ave Maria, católica, prefere a grafia Cuscusita.
O gentílico de Cuche é cuchita ou cuxita.
As primeiras sociedades a se desenvolver na área surgiram na Núbia antes da Primeira Dinastia do Egito (3100–2 890 a.C.). Em cerca de 2 500 a.C., os egípcios começaram a avançar na direção sul e é por meio deles que a maior parte das informações sobre Cuche ficou conhecida. Mas esta expansão foi detida pela queda do Médio Império no Egito. A expansão egípcia recomeçou em aproximadamente em 1 500 a.C., mas desta vez encontrou resistência organizada. Os historiadores não têm certeza se esta resistência foi oferecida por cidades-Estado múltiplas ou por um império unificado, e debatem se o conceito de Estado surgiu ali de modo independente ou se foi tomado do Egito. Os egípcios lograram vencer a resistência e fizeram da região uma colônia sua, durante o reinado de Tutmés I, cujo exército mantinha ali um certo número de fortalezas.
No século XI a.C., disputas internas no Egito permitiram aos nativos derrubar o regime colonial egípcio e instituir um reino independente, governado a partir de Napata.
Este novo reino, com sede em Napata, foi unificado por Alara no período entre 780 e 755 a.C. Alara era visto pelos seus sucessores como o fundador do reino cuchita. O reino cresceu em influência e veio a dominar a região meridional egípcia de Elefantina e até mesmo Tebas, no reinado de Cachta, sucessor de Alara e que logrou no século VIII a.C.forçar Chepenuepet I, meia-irmã de Tacelotis III e "esposa do deus Amon", a adotar Amenirdis I, filha do soberano cuchita, como sucessora. Com isto, Tebas passou ao controlede facto do reino de Napata. Seu poder chegou ao auge com Pié, sucessor de Cachta, que conquistou todo o Egito e fundou a vigésima-quinta dinastia.
Quando os assírios invadiram em 671 a.C., Cuche tornou-se uma vez mais um Estado independente. O último rei cuchita a tentar retomar o controle do Egito foi Tantamani, que foi definitivamente derrotado pela Assíria em 664 a.C. Subsequentemente, o poder cuchita sobre o território egípcio declinou e extinguiu-se em 656 a.C., quando Psamético I, fundador da vigésima-sexta dinastia, reunificou o Egito. Em 591 a.C., os egípcios invadiram Cuche - possivelmente porque esta, governada por Aspelta, preparava-se para atacar o Egito - e saquearam e incendiaram Napata.
O declínio de Cuche é um assunto altamente controverso. Após o século II, os túmulos reais começam a reduzir-se em dimensões e esplendor e a construção de grandes monumentos cessou. Os sepultamentos reais em pirâmides cessam a partir de meados doséculo IV. Segundo a teoria tradicional, Cuche teria sido destruída por uma invasão do reino etíope de Axum, por volta de 350. Entretanto, alguns pensam que o relato axumita parece descrever a repressão a uma revolta em terras que os etíopes já controlavam. Ademais, refere-se apenas aos nubas (um povo dos montes Nuba, no atual Sudão), sem mencionar os governantes de Meroé.
O último rei de Meroé chamava-se Sect Lie; pouco mais é conhecido a seu respeito. Por volta do século VI, novos Estados se haviam formado na área antes controlada por Meroé. Ao que parece, os nobatas (mencionados em fontes romanas anteriores e que alguns estudiosos associam com os nubas) evoluíram para formar o Estado da Nobácia (um reino cristão africano na Baixa Núbia) e outros na região. Os outros dois Estados da área, Macúria e Alódia, eram similares. Falavam núbio antigo e escreviam com uma versão do alfabeto copta. A língua meroítica e sua escrita parecem ter desaparecido.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_Cuche
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Mesopotâmia

Mesopotâmia (do grego antigo Μεσοποταμία; composto de μέσος, "meio", e ποταμός, "rio", ou seja "[terra] entre dois rios") é a denominação de um planalto de origem vulcânica localizado no Oriente Médio, delimitado entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, ocupado pelo atual território do Iraque e terras próximas. Os rios desembocam no Golfo Pérsico e a região toda é rodeada por desertos.
Inserida na área do Crescente Fértil - de Lua crescente, exatamente por ter o formato de uma Lua crescente e de ter um solo fértil -, uma região do Oriente Médio excelente para a agricultura, exatamente num local onde a maior parte das terras vizinhas era muito árida para qualquer cultivo, a Mesopotâmia tem duas regiões geográficas distintas: ao Norte a Alta Mesopotâmia ou Assíria, uma região bastante montanhosa, desértica, desolada, com escassas pastagens, e ao Sul a Baixa Mesopotâmia ou Caldeia, muito fértil em função do regime dos rios, que nascem nas montanhas da Armênia e desaguam no Golfo Pérsico.
O termo também designa o estudo do período histórico entre o III e o I milênios a.C., quando a região desenvolveu uma cultura em comum e apresentou momentos variáveis de unificação territorial, desde o surgimento das primeiras cidades, como Ur e Uruk até o fim da dominação persa aquemênida.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesopot%C3%A2mia

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Babilônia

Babilônia  foi uma região histórica e antiga civilização localizada na região da Mesopotâmia, centrado na cidade de Babilônia e que chegou a estender-se pela Acádia e Suméria, arrebatando a hegemonia às dinastias amorritas de Isin e Larsa do chamado Renascimento sumério.
A sua história divide-se em duas etapas principais, separadas entre si pelo período de domínio assírio; o Império Paleobabilônico ou amorrita (1 792 a.C.1 595 a.C.) e o Império Neobabilônico ou caldeu (626 a.C.539 a.C.). O Império Neobabilônico foi sucedido pelo Império Aquemênida após as conquistas de Ciro II, o Grande.
A etimologia de Babilônia deriva do termo grego Babylon, forma grega do acádio Babilum, que significa "Porta de Deus". Na Bíblia a região é chamada Babel.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Babil%C3%B4nia_(regi%C3%A3o)

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    Primavera Árabe - Egito

    Primavera Árabe -Em 2011, iniciou-se a denominada “Primavera Árabe”. Segundo especialistas, ela consistiu nos movimentos de protestos e manifestações nos países árabes, em favor da democracia e pelo fim dos regimes ditatoriais no Oriente Médio. O Egito foi um dos primeiros países que aderiram aos protestos.
    Influenciados pela queda do presidente da Tunísia, Zine El-Abidine Ben Ali (que se deu no dia 14 de janeiro, por intensas manifestações populares e protestos contra o governo ditatorial que durava 23 anos), os egípcios iniciaram, no mês de janeiro de 2011, um intenso movimento de manifestações e protestos populares contra o presidente ditador Mohammed Hosni Mubarak, que se encontrava há 30 anos no poder do Egito.
    Os egípcios reivindicavam o fim da ditadura de 30 anos e desejavam a transição do governo para a democracia, ou seja, a abertura política.
    A sociedade egípcia vivia sob a imposição política de Mubarak. Os principais motivos das manifestações populares foram os altos índices de desemprego, o autoritarismo do governo ditatorial, os altos índices de corrupção, a violência policial, a falta de moradia, a censura à liberdade de expressão, as péssimas condições de vida e a solicitação do aumento do salário mínimo.
    A insurreição popular tinha como principal objetivo derrubar o ditador Hosni Mubarak, um dos principais aliados dos Estados Unidos, na região, e de países ocidentais, como a Inglaterra e a França. Mubarak havia anunciado que deixaria o poder somente a partir das eleições para sucessão presidencial. Com isso, a população se rebelou e continuou o movimento pela deposição do ditador (fato que aconteceu somente no dia 11 de fevereiro de 2011).
    Antes da renúncia de Mubarak, o ditador pretendia concorrer às eleições presidenciais previstas para setembro de 2011 ou colocar seu filho como sucessor. As manifestações populares continuaram, pois a principal exigência dos manifestantes era a retirada imediata de Mubarak do poder.
    Ainda no dia 25 de janeiro de 2011, foi organizada uma grande manifestação no Egito, o chamado “Dia da revolta”, em que milhares de pessoas foram às ruas reivindicar seus direitos em diversas cidades, como Cairo, Alexandria, entre outras. Os manifestantes tiveram a preocupação de articular e organizar as manifestações pela internet, rápida e grande difusora de informações. Após quatro dias de conflitos, por retaliação do governo, os serviços de internet e celular do país foram cortados como principal estratégia para evitar que os manifestantes se comunicassem e para censurar notícias e imagens de pessoas sendo mortas pelos soldados egípcios, após o anúncio do toque de recolher, realizado por Maburak no dia 29 de janeiro, quando os soldados invadiram as ruas da cidade.
    Algumas nações ocidentais tentaram intervir no conflito: os Estados Unidos da América solicitaram ao Egito uma ‘transição democrática’; enquanto Inglaterra e França queriam que o governo egípcio atendesse às reivindicações populares.
    Após duas semanas de conflito, o presidente Hosni Maburak renunciou ao governo, deixando um saldo de mais de 42 pessoas mortas e cerca de 3000 feridos. Os militares assumiram o poder, anunciando a instalação de uma junta militar provisória no governo egípcio até as eleições para presidente do país, em setembro de 2011.
    Transcorridos os meses de setembro e outubro de 2011, nenhum indício de processo eleitoral estava sendo observado. Os militares afirmavam que esperavam uma maior estabilidade social e primavam pela segurança, atrasando cada vez mais as eleições. Assim, constantes manifestações populares se desencadearam no Egito. Alguns analistas políticos descontruíram a ideia de “Primavera Árabe”, argumentando que o movimento insurrecional tinha caráter de Golpe de Estado, realizado pelo exército, e nenhum caráter popular.
    No dia 28 de novembro foi realizada a 1ª etapa das eleições parlamentares (composição do parlamento). Milhões de pessoas foram às urnas, a grande maioria votando pela primeira vez. Os resultados finais se efetivarão somente no mês de janeiro de 2012, depois de realizadas outras etapas do processo eleitoral. Enquanto isso, a junta militar que assumiu o governo provisório, após a renúncia de Maburak, continua no poder.


    http://guerras.brasilescola.uol.com.br/seculo-xxi/conflitos-no-egito-2011-primavera-arabe.htm

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